Infância

Queria ser criança
Ou ter minhas lembranças
Dos felizes dias
De minha infância

Confuso

Na babel das emoções
Mais uma na vez
A paixão
O amor
Insensatez

Luar

Lua ligeira
Como você
Em minha vida
Passageira

A felicidade de amar

Faz-me feliz
com teu olhar
e a lua
Com teu brilhar
Sonhar
Em repousar nos braços teus
Amor
Tão meu
Sou teu

Noite que me envolve ainda
Que nunca se finda
Vem aqui pra mim
Quero teu amor aincero
Puro e honesto
Vem bailando assim
Assim, assim

Partida

Sem querer demais
Fui me apaixonar
Achei amor
Sem ir procurar

Pena que acabou
O que nem começou
Mas o sentimento estava lá

Por que foi ser assim
Eu não queria o fim
Mas tenho que me contentar
Esta loucura sã
A tentativa vã
Sofro por você não estar aqui

Solitario sem você

Solidão atroz
Coração algoz
Me trata com terror
Vivo do amor
Assim

Se eu visse você
Mesmo sem querer
Imenso prazer
Uma vez

Sei que não suporto te perder

Pressões

Uma voz
Logo a que não cala
Que arde
Que não para
Me toma, infarta
Meu peito
Que não aguenta

Homens-meninos

Corro como menino
De um fantasma que me segue
De um monstro feroz
Que me caça
Me fere

Crianças tolas
Teimosos amantes
Homens-meninos
Coraçoes errantes

Batalhas de uma vida sem sentido

Confesso que luto
E as vezes perco
Uma luta aqui dentro

Que sou bom
E mais mau ainda
Vivendo minha vida
Como se amanhã não existisse

Confesso que tento
Ser melhor
Não dá

E que as vezes não
Tento
Nada
A preguiça transborda

Prefiro seguir o rumo de todos

Me enoja
A mim mesmo
De mim mesmo