quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Frustração

Quisera eu que tu soubesses
Dos meus amores por ti
As preces
Do tempo que eu perdi
Os reveses
Do sentimento que tu mereces
Que contigo não reparti

Expectar

Não sou a salvação de ninguém
Nem a perdição de alguém
Não sou senhor nem servo
Sou companheiro, amigo
Da minha mulher o abrigo

Não quero princesa nem escrava
O que quero é a que me valha
A costela que me foi tirada
Carne da minha carne
Alma de minha alma

Querer

Se o bem querer é quase amor
E a amizade quase querer
Tenho por ti um fogo
Um ardor que me devora
Te quero tanto

E não sei porque