quarta-feira, 2 de julho de 2008

Meus Dias

Vivo meus dias sem saber por que
Nestes maus momentos de penumbra e frio
Meus algozes me caçam como a um bicho
Há dores em meu corpo, preciso de abrigo

Querem meu sangue, carcaça
Beber da minha'lma a desgraça
Meus restos de vida
Uma vida partida

Mas tolos são os que assim o fazem
Pois o espírito liberto ainda paira
A razão do ser que nunca acaba
Que não mata o movimento que nunca para

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